O mineiro Wallace de Oliveira Alves, de 31 anos, realizou nesta semana a doação de medula óssea para um menino francês de 8 anos diagnosticado com leucemia. O procedimento foi feito no Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, após a confirmação de compatibilidade pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
Doador de sangue e plaquetas desde os 18 anos, Wallace decidiu se cadastrar no Redome em 2022. “Eu sempre tive vontade de ajudar. A cada doação de sangue, são até quatro vidas salvas. Me cadastrar como doador de medula era o mínimo que eu podia fazer para contribuir com a sociedade”, afirmou ao G1.
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Em agosto, ele recebeu a notícia de que poderia ser compatível com um paciente e não hesitou em aceitar. “Foi uma decisão muito rápida. Fiquei muito contente em poder ajudar”, contou. Após exames em Juiz de Fora, o mineiro foi encaminhado ao Inca, onde a compatibilidade foi confirmada. Por questão de sigilo, ele soube apenas que o receptor seria uma criança francesa de 8 anos.
A viagem para o Rio ocorreu no fim de novembro. Wallace foi internado no dia 26 e passou pela coleta no dia seguinte. A alta veio no dia 28, e, na sexta-feira (29), ele retornou a Juiz de Fora, onde foi recebido por familiares e amigos com cartazes e balões de boas-vindas.
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“A sensação de salvar uma vida é imensa, e saber que a doação foi para uma criança deixa tudo ainda mais emocionante. É gratificante demais poder ajudar alguém que tem a vida inteira pela frente”, disse.
O doador destacou que o procedimento é simples e não causa grandes dores: “O processo não é nada invasivo, e a dor é mínima perto da grandeza de salvar uma vida”.
Todos os custos de transporte, hospedagem e alimentação foram cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Wallace poderá realizar uma nova doação em até 90 dias, caso haja outra compatibilidade. “E se surgir, com certeza irei doar novamente”, afirmou.
Para ele, a experiência reforçou o valor do gesto solidário. “Saber que um simples gesto pode dar uma nova chance para alguém é algo indescritível”, concluiu.
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