Lance seu negócio online com inteligência artificial e comece a ganhar dinheiro hoje com iCHAIT.COM

Porque o governo Lula rejeita equiparar facções criminosas a grupos terroristas

Date:

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é contrário à proposta em discussão na Câmara dos Deputados que pretende classificar facções criminosas como organizações terroristas. A medida é uma resposta à recente megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes. Segundo o governo, a equiparação pode trazer sérias consequências diplomáticas e econômicas, como o aumento do risco-país e dificuldades no acesso a crédito internacional.

++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum

Marivaldo Pereira, secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, explicou que essa classificação poderia afetar a imagem do Brasil no exterior, aumentando a percepção de risco de ataques terroristas. Isso impactaria diretamente a credibilidade do país diante de investidores e instituições financeiras.

++ Mulher descobre que colega de trabalho é o filho que deu para adoção há 20 anos

Outro ponto levantado por Marivaldo é o risco à soberania nacional. Ele citou o caso da Venezuela, onde os Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, têm realizado ataques a embarcações sob o argumento de combater o narcotráfico. O temor é que uma legislação semelhante no Brasil possa abrir brechas para ações externas semelhantes em território nacional.

Além disso, o governo argumenta que a proposta não traria ganhos reais no combate ao crime organizado. Segundo o secretário, a medida apenas banalizaria o conceito de terrorismo, sem fortalecer a repressão estatal. Por isso, o Planalto apresentou uma proposta alternativa, que endurece penas e amplia o combate financeiro às facções, mas sem classificá-las como terroristas.

Atualmente, a legislação brasileira já permite o uso de ferramentas investigativas similares tanto para crimes de terrorismo quanto para organizações criminosas. A lei prevê, por exemplo, interceptações telefônicas, delações premiadas e ações controladas. Para Marivaldo, isso torna desnecessária qualquer mudança que apenas altere a nomenclatura.

A proposta de equiparação é defendida por parlamentares da oposição, como o deputado Danilo Forte (União-CE) e o relator Nikolas Ferreira (PL-MG), que argumentam que facções impõem terror em comunidades e devem ser tratadas como grupos terroristas. O projeto ganhou força após a operação policial no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história do estado.

Share post:

Assine

Popular

Notícias
Relacionadas

Jovem perde todo o cabelo após crise de estresse no trabalho

Aos 23 anos, a britânica Lauren Johnson viu sua...

Assessor de Virginia Fonseca deixa a influenciadora e revela o motivo

Hebert Gomes, que atuava como assessor de Virginia Fonseca,...

Isa Scherer se pronuncia após vaga de trabalho “absurda” ser muito criticada

Isa Scherer se pronunciou após a repercussão negativa de...

OpenAI desmente boatos sobre limitações no ChatGPT para áreas jurídicas e médicas

Nos últimos dias, circularam nas redes sociais rumores de...