O site do escritório de advocacia Barci de Moraes, ligado à advogada Viviane Barci de Moraes — esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes — está fora do ar desde a última quinta-feira (25/9). A queda acontece dias após o governo dos Estados Unidos, sob a gestão do presidente Donald Trump, aplicar sanções contra Viviane com base na Lei Magnitsky.
A Lei Magnitsky é uma legislação norte-americana que impõe sanções a indivíduos acusados de envolvimento em corrupção ou violações de direitos humanos. Com a inclusão de Viviane Barci de Moraes na lista, empresas americanas ou com operações nos EUA estão proibidas de manter relações comerciais com ela. As sanções também incluem o congelamento de bens e contas bancárias em território norte-americano ou em instituições financeiras ligadas ao país.
Viviane foi sancionada na última segunda-feira (22/9), seguindo o mesmo caminho de seu marido, Alexandre de Moraes, que foi alvo de sanções similares em julho deste ano. Além do casal, uma entidade da família também foi incluída nas medidas punitivas.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão responsável pela aplicação das sanções, e o Departamento do Tesouro dos EUA foram os responsáveis pela publicação oficial das medidas.
A equipe do portal Metrópoles tentou contato com o escritório Barci de Moraes para esclarecer o motivo da queda do site, mas não obteve comentários. Nas redes sociais, o influenciador Paulo Figueiredo ironizou o episódio, lembrando que em 2024, Alexandre de Moraes teria pressionado a Cloudflare a derrubar a rede X (antigo Twitter), e que agora, em 2025, a mesma empresa teria retirado o site da esposa do ar.
As sanções reforçam a tensão diplomática entre os dois países e destacam a atuação do governo Trump em sua política externa voltada a punições a autoridades estrangeiras acusadas de práticas abusivas.
