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Lívia destacou que o samba sempre fez parte de sua vida, muito antes da fama. Segundo ela, o Carnaval não deve ser encarado como uma passarela de beleza, mas como uma manifestação de pertencimento e paixão pela cultura das escolas de samba. A artista critica a atual tendência de transformar o desfile em vitrine pessoal e reforça que seu envolvimento com a festa é autêntico e emocional.
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Durante os anos em que esteve fora, Lívia recebeu diversos convites para retornar, mas recusou todos que envolviam algum tipo de pagamento pelo posto. Ela afirma que não aceita participar de negociações financeiras para garantir espaço na festa, pois considera que isso fere a essência do Carnaval verdadeiro.
Sobre a preparação para o desfile, Lívia foi clara: não há rotina de treinos ou dietas. Ela volta à Sapucaí movida pelo prazer e pela nostalgia, sem se preocupar com padrões ou expectativas. Para ela, a volta representa a reconexão com a menina da Zona Norte que desfilou pela primeira vez aos nove anos.
A artista também aproveitou para comentar sobre a nova geração que chega ao Carnaval com outra mentalidade. Ela defende que é essencial respeitar as tradições e entender que o samba tem suas próprias regras e códigos de conduta. Para Lívia, quem chega agora precisa se adaptar à cultura do samba e não tratá-lo como palco de autopromoção.
Por fim, Lívia afirma que seu retorno não tem a ver com recuperar status ou disputar lugar. Ela deseja reviver a magia de quando começou e se divertir, sem se preocupar com aparência ou julgamentos. Seu objetivo é resgatar a emoção e a energia que sempre a conectaram ao Carnaval.
