Brasília recebe uma nova leitura da obra de Sergio Camargo por meio da exposição “É Pau, É Pedra…”, que oferece ao público uma experiência sensorial única. A mostra, promovida pelo Metrópoles, ocupa o Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional Claudio Santoro, e propõe um mergulho na linguagem artística do escultor, marcada por formas, luzes e volumes.
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Entre os destaques da exposição está uma réplica fiel do ateliê de Camargo, espaço onde ele desenvolveu algumas de suas obras mais icônicas. Mais do que um local de trabalho, o ateliê era visto pelo artista como um ambiente de reflexão e experimentação criativa.
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Durante sua carreira, Sergio Camargo trabalhou em diversos locais. Em 1954, iniciou sua trajetória em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, dividindo espaço com artistas como Frans Krajcberg. Mais tarde, em Paris, ele montou seu estúdio em uma antiga cocheira em Malakoff, e na Itália, esculpiu mármore nas montanhas de Carrara, no ateliê de Alfredo Soldani.
Ao retornar ao Brasil em 1973, o artista construiu seu estúdio definitivo em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O espaço, projetado por Zanine Caldas, contava com um jardim idealizado por Camargo e foi onde ele produziu até o fim da vida.
A exposição também reconstrói esse último ateliê com riqueza de detalhes, incluindo objetos pessoais que ajudam a revelar aspectos íntimos do escultor. A mostra é gratuita e estará aberta à visitação até 6 de março, oferecendo ao público uma imersão na genialidade de um dos maiores nomes da escultura brasileira.

