No dia 20 de maio de 2018, o avião que transportava o DJ Alok saiu da pista durante a decolagem no Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora (MG), colidindo com uma área de vegetação e causando um pequeno incêndio. A aeronave levava nove pessoas, incluindo dois pilotos e sete passageiros, e apesar do susto, ninguém ficou ferido.
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Um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), divulgado em 25 de novembro, concluiu que o acidente foi provocado por uma combinação de fatores: excesso de peso, falhas no planejamento e demora na decisão de abortar a decolagem. O avião estava com 175 quilos a mais que o limite permitido de 9.247 kg.
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De acordo com o relatório, os pilotos foram informados que apenas quatro passageiros embarcariam, mas outros três subiram a bordo sem aviso, após o sistema de voo já estar configurado. Além disso, o alerta de “NO TAKEOFF” foi acionado duas vezes, mas ignorado pela tripulação.
A decisão de interromper a decolagem foi tomada já próximo da velocidade de subida, o que contribuiu diretamente para o incidente, segundo o Cenipa. O órgão ressaltou que o objetivo da investigação não é apontar culpados, mas sim evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
O documento também destaca a importância de respeitar os limites operacionais estabelecidos pelos fabricantes e de manter uma coordenação eficaz entre operadores e tripulação, especialmente em casos de mudanças de última hora no planejamento do voo.
Após o acidente, Alok usou suas redes sociais para tranquilizar os fãs e mostrou imagens da aeronave danificada. O voo tinha como destino Belém do Pará, onde o artista faria um show, mas o compromisso foi cancelado. Alok e sua equipe seguiram viagem de carro.
O DJ havia se apresentado na noite anterior na Festa Country, no Parque de Exposições de Juiz de Fora. Apesar do susto, ele descreveu o episódio como “o dia mais feliz da sua vida”, por todos terem saído ilesos.
