Após a repercussão de vídeos gravados durante sua ida ao Parque Indígena do Xingu, Luciano Huck divulgou um comunicado para esclarecer o contexto de uma fala que gerou polêmica nas redes sociais. O apresentador afirmou que mantém uma relação de longa data com os povos indígenas do Brasil e que sempre foi defensor de sua cultura, território e tradições. Ele negou qualquer intenção de interferir no modo de vida das comunidades visitadas.
++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum
Huck explicou que a fala registrada nos bastidores de uma gravação se referia a uma decisão estética da produção e não teve como objetivo impor restrições culturais ou de consumo. Segundo ele, o pedido para que celulares não aparecessem nas imagens foi apenas um ajuste pontual no contexto do set de filmagem.
++ Autor de série Tremembé expõe ‘Real’ motivo de Suzane von Richthofen ter matado os pais
A controvérsia começou com a divulgação de um vídeo em que Huck aparece pedindo a uma liderança indígena que evitasse mostrar os celulares nas fotos e vídeos. A frase “Quanto mais celular de vocês aparece eu acho que menos é a cultura de vocês” foi interpretada por muitos como uma tentativa de moldar a imagem dos indígenas, o que gerou críticas e acusações de reforço a estereótipos.
Usuários das redes sociais reagiram com comentários negativos, acusando o apresentador de querer manipular a percepção pública sobre os povos originários. Alguns apontaram que a fala poderia ser vista como uma forma de apagar a modernidade presente nas comunidades indígenas.
Diante da repercussão, Huck reiterou seu respeito pela autonomia dos povos indígenas e reafirmou que qualquer decisão sobre seus modos de vida cabe exclusivamente a eles. Ele também destacou sua experiência pessoal com diversas etnias, como os Zo’é e os Yanomami, ao longo de sua trajetória.

